A expedição da BBC Brasil pelo rio Doce em 11 imagens

Reportagem rodou 560 km em quatro dias, passando por seis cidades em MG e ES, para registrar prejuizos gerados por rompimento de barragem em Mariana, no interior mineiro.

Reportagem rodou 560 km em quatro dias, passando por seis cidades em MG e ES, para registrar prejuizos gerados por rompimento de barragem em Mariana, no interior mineiro (BBC Brasil)
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O rompimento da barragem da Samarco em Mariana resultou no derramamento de toneladas de lama e impurezas no rio Doce, que corta os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. A BBC rodou por seis cidades mineiras e capixabas para registrar o rio e a população ao seu redor. Acima, as águas claras do rio Doce na altura de Baixo Guandu (ES), antes de receber a lama. Hoje a água desta paisagem é marrom.

Reportagem rodou 560 km em quatro dias, passando por seis cidades em MG e ES, para registrar prejuizos gerados por rompimento de barragem em Mariana, no interior mineiro (BBC Brasil)
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Registro da passagem do rio Doce por Colatina (ES), antes da chegada da lama. Local é muito procurado por pescadores, em busca de dourados, tucunarés, cascudos e outras espécies de peixes.

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Em Resplendor, Minas Gerais, a paisagem do rio Doce já era outra. Motoristas estacionavam na ponte e saíam de seus carros para ver o rio transformado.

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Índios da reserva krenak, entre as cidades de Conselheiro Pena e Resplendor (MG). Sem água havia mais de uma semana, eles interromperam por 4 dias a estrada de ferro Vitória-Minas, por onde a Vale, controladora da Samarco e da ferrovia, transporta minérios para exportação.

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"Só sairemos quando tiverem a dignidade de conversar com a gente. Destruíram nossa vida, arrasaram nossa cultura, e nos ignoram. Não aceitamos”, disse o índio Aiá Krenak. Ele mostra a consistência espessa da água à reportagem.

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Artesanato feito pelos índios krenak.

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Governador Valadares, em Minas, é um dos municípios que mais sofrem com a contaminação do rio Doce. No total, 280 mil pessoas ficaram sem água por uma semana.

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Barragem da usina hidrelétrica de Aimorés, a poucos quilômetros da fronteira em MG e ES. A passagem da onda de lama na última terça-feira confirmou a chegada dos rejeitos de mineração ao Espírito Santo.

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Peixes mortos sufocados pela lama, que se solidifica no rio Doce em Governador Valadares, Minas Gerais.

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Oficial do Exército organiza fila de distribuição de água mineral para moradores de Governador Valadares. Eles passam até 2 horas na fila para recolher sua cota individual: cinco litros por pessoa.

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Mineradora Samarco informou que "já encaminhou aos pontos de distribuição 8,436 milhões de litros de água potável e 500,5 mil litros de água mineral à população" de Valadares.